Lágrimas secas, tua força vital, onde você se espelha? Seja
natural. Tua infância, tuas mágoas, a tua herança, guardada. Poderia ser, não
venceu, tanto para dizer, não esqueceu. Olhos curiosos, viram demais,
submersos, nada satisfaz. Sangue nos pulsos, olhar vago, soluços, nenhum
legado. Tanto fez, nada pôde, tanta escassez, nada hoje. Vingança, tua escolha,
nenhuma esperança, sem força. No escuro, dor íntima, fora duro, fora vítima.
Deixe-me, não insista, aceite-me, desista. Cicatriz na face, feridas na alma,
não reage, sinto falta. Noite obscura, lago de lágrimas, a luz ofusca, atitude
drástica. Lábios trêmulos, tanto cúmulo, nenhum estímulo, nada sinto. Teu
veneno, tão doce, efeito lento, sob a noite. Ao alcance, um algoz, como antes,
olhar atroz. Sob trevas, erva tóxica, uma quimera, tão próxima. Alguém lhe
roubou, tua inocência, nada restou, tua essência, se esgotou. Tão completo,
sentia-se só, era incerto, tornou-se pó. Teu sangue, teu suor, dor incessante,
lágrimas nos olhos. Tão profundo, fora o bastante, tão imundo, nenhuma chance.
Logo cedo, olhar dúbio, não é medo, é repúdio. De longe, você fere, esconde-se,
envelhece. Não pôde, não fora sábio, sentia nojo, julgava-se hábil. Teu
artifício, eliminar, teu ofício, discriminar. Tanto soube, pouco entendeu, nada
lhe trouxe, muito perdeu. Triste, tão hostil, resiste, por um fio, não desiste.
Inimigo despótico, tanto insistiu, sentimento caótico, ninguém sentiu. Asas
negras, peito nu, tanta frieza, você seduz. Tão solitário, eu receio, tão
escravo, de si mesmo. Monstro dócil, coração vazio, como um fóssil, um dia
existiu. Te espero, em meus sonhos, és belo, não és estranho. O que lhe resta?
Chorar, olhar através de frestas, perscrutar. Sob sombras, insignificância,
sondar, tua ânsia. Ideais ocultos, planos sujos, o submundo, teu refúgio.
Perceba, eu havia dito, sob soberba, um anjo caído. Estupidez, foras perverso,
sensatez, nestes versos. Tua vida, meu amante, tão ávida, teu sangue, tuas
hemácias...
O Mundo das Trevas lembra em muito o mundo ocidental em fins do séc XX, com as msms pessoas, nações e cidades, mas visto sob uma ótica mais sombria e sinistra. A Humanidade perde cada vez mais a fé e a esperança, uma vez que servem de presas para criaturas sobrenaturais que se escondem nas sombras. Vampiros, lobisomens e fantasmas são alguns dos habitantes das trevas que predam os mortais.
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Comunicamos que esse blog passa por manutenção, em breve muito mais novidades!
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