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sábado, 28 de abril de 2012

Eu te perdo


Eu não pude me conter, às vezes nem pude explicar, você fez o que achou correto, talvez não fosse certo. Eu chorei, odiava a sensação, parecia que sangrava. Você fez o que pôde, era o seu suficiente, não para mim. Sim, foram migalhas, no fundo era pena, você não sabia lidar com esse sentimento. Nem eu sei se continuo, tudo diz que esse dia não vai chegar. Lamento que o céu esteja nublado hoje. O sol aquece quando você me congela, o vento me desperta, consigo acordar dessa ilusão, doce ilusão. Não sei onde fui parar, no que pensei para continuar. A neblina cega os meus olhos, você não estava lá para me salvar, para me curar. Então, qual é o sentido? Me dê um motivo. Mostre-me a razão pelo qual existo. Eu quis o infinito, nos seus braços abrigo. Não havia escape, estava consumado, o que meus filhos diriam se eu dissesse que não havia tentado? Pouco sobrou, pouco que reage, que reinventa. Não peça para esquecer, você não reconhece, somos de mundos paralelos. Não dei ouvidos quando me pediram para desistir, eu já estava envolvido. Crer era o bastante, sofrer não fazia parte mas é a arte de viver. Talvez a vida não seja dura, talvez eu que esteja fraco para suportar mais uma noite sozinho. Não quero ouvir, me deixe sonhar um pouco. Refletir, chegar em algum lugar depois de chorar, nunca lamentar mesmo que doa até sangrar. Eu vou esperar, eu vou tentar acreditar, ser menos emocional, imaginar que você me negou por amor, um amor diferente do meu, amor incondicional. O que eu faria se você não existisse, viveria no meu mundo triste. Corro nas colinas para subir as montanhas, como uma criança que enfrenta o gigante. Qual o caminho adiante? Não sei se consigo, meus pais não me ensinaram a persistir. Então de onde vem essa força? Do amor que insiste em existir...

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